Fernando Augusto FREIRIA ®
(1877-1955)

 

Relações da família

Cônjuges/Filhos:
1. Germana de Alcântara de Albuquerque e CASTRO ®

Fernando Augusto FREIRIA ®

  • Nascimento: 12 Jan 1877, Lisboa, , Lisboa, Portugal
  • Casamento (1): Germana de Alcântara de Albuquerque e CASTRO ®
  • Óbito: 13 Abr 1955, Lisboa, , Lisboa, Portugal com 78 anos de idade
  • Sepult.: Abr 1955, Lisboa, , Lisboa, Portugal
imagem

Símbolo  Notas sobre o funeral / cemitério:

O seu funeral realizou-se para o cemitério do Alto de S. João, no talhão dos Combatentes da Grande Guerra

imagem

Símbolo  Eventos de relevo na sua vida:



• Foto jovem.



• Nota biográfica:,. Nasceu em 12 de Janeiro de 1877, em Lisboa. Seguiu a carreira das armas, ingressando no Exército, na arma de Artilharia.
O seu percurso na hierarquia militar foi o seguinte: 1893, assenta praça no regimento de Lanceiros de El-Rei; alferes em 1897; tenente em 1897; capitão em 1911; major em 1917; tenente-coronel em 1917; coronel em 1919.

Foi professor na Escola de Guerra entre 1912 e 1919. A partir de 1914, passou a integrar o Corpo Expedicionário Português, chefiado por Gomes da Costa. Integra, em Outubro de 1914, a missão militar enviada para conferenciar com o Estado Maior britânico, composta ainda por Ivens Ferraz e Azambuja Martins. Fez parte da Comissão encarregue de receber em França as tropas expedicionárias portuguesas. Foi combatente na Flandres.
Em 1919, no regresso a Portugal, foi nomeado Chefe de Estado-Maior da Divisão encarregada de dominar os revoltosos da Monarquia do Norte.

Dirigiu o Instituto Central de Oficiais em 1920 e no ano seguinte o Instituto dos Pupilos do Exército. Foi professor no Instituto de Odivelas.

A partir de 1922 passou a integrar o Governo de Cunha Leal. Ocupou a pasta da Guerra, cargo que desempenhou entre 16 de Dezembro de 1921 e 6 de Fevereiro de 1922 e, mais tarde, entre 7 de Dezembro de 1922 a 21 de Julho de 1923.
Foi eleito deputado por Viana do Castelo entre 1922 e 1925 e director geral dos transportes. Durante um episódio grevista dos transportes tomou a decisão de chamar os soldados para conduzir os carros eléctricos e os comboios sendo ele próprio o primeiro a sair numa coluna que estava sob ameaça de bomba.
Durante o período em que ocupou a pasta de guerra pela segunda vez teve uma pendência de honra com o então deputado e depois brigadeiro António Maia.

Em 1926 era comandante do Regimento de Infantaria nº 16, de Santarém. Dizia Fernando Freiria em nota para Adelino da Palma Carlos: "Santarém, pela minha acção e dos oficiais de Infantaria 16 e da Guarda Nacional Republicana que sempre lealmente me acompanharam e esforçadamente actuaram, foi o último reduto armado da Constituição, como foi o único que, com êxito, e de armas na mão, se opôs à marcha triunfante dos de 28 de Maio" [Chorão, Luís Bigotte, A Crise da República e a Ditadura Militar, Sextante Editora, Lisboa, 2009, p. 202]

Assumiu a oposição à ditadura militar imposta pelo golpe de 28 de Maio de 1926 e participa activamente na revolta de 7 de Fevereiro de 1927. Foi deportado para S. Tomé e Príncipe entre 1927 e 1928, passando depois a viver na Madeira, entre 1928 e 1929. Neste último ano passou ainda pelo presídio militar de Elvas, sendo novamente encaminhado para o Funchal, onde lhe foi imposta residência. Na Madeira, foi um dos organizadores da revolta militar de 1931. Enquanto residiu na Madeira dedicou-se ao professorado criando e dirigindo o Instituto de Instrução Secundária. Em 1931 foi, de novo, chefe de Estado-Maior das Forças sublevadas. Foi novamente preso e passando a residir em Cabo Verde como deportado. Em Maio de 1931 foi um dos subscritores do manifesto intitulado "Ao Povo Liberal e ao Exército Republicano".

Em 1935, após a morte do General Sousa Dias, o governador português da colónia de Cabo Verde enviou um telegrama ao Ministério do Interior propondo o seu repatriamento, juntamente com João Manuel Carvalho, Lobo Pimentel, Mendes Reis, Filipe Sousa, Inácio Severino, António Varão e Tavares de Carvalho.

Foi casado com Germana de Alcântara de Albuquerque e Castro Freiria, era pai de Rui Freiria, engenheiro; Renato Freiria, comandante da Marinha Mercante; e Mário Freiria, funcionário em Moçambique.
Regressou ao continente em 1936, já doente. Foi reformado, abandonando a actividade política.

Faleceu a 13 de Abril de 1955. O seu funeral realizou-se para o cemitério do Alto de S. João, no talhão dos Combatentes da Grande Guerra.

NOTAS BIOBIBLIOGRÁFICAS:

Publicou:
- Os Portugueses na Flandres (1918).

Colaborou:
-"Surge et ambula", O Eco de Cabo Verde. - Nº 1 (1933), p. 2;
- "A massa de artilharia e o seu emprego em presença do material de tiro rápido", Revista Militar, Lisboa, nº 1, 1905, Ano LVII;
- "A artilharia no combate", Revista Militar, Lisboa, nº 9, 1905, Ano LVII;


imagem

Fernando casou com Germana de Alcântara de Albuquerque e CASTRO ®.


imagem

Esclarecimentos do administrador deste site genealógico:

1) Por falta de um contacto (ou algumas vezes por descuido), não me foi possível pedir às pessoas a devida autorização para divulgar seus dados e/ou fotos neste site. A estas pessoas apresento desde já desculpas pelos eventuais constrangimentos causados por este procedimento, que não foi por indelicadeza, mas sim e apenas com intuito académico. Assim, aos que não desejariam conceder tal autorização, peço o favor de me contactarem com instruções a respeito (endereço electrónico incluso nesta página).

2) Este site tem também o propósito de recolher dados e correcções que permitirão aperfeiçoar o trabalho de pesquisa, pois certamente há de conter imprecisões. Assim, contamos consigo, e se quiser comentar ou solicitar o retiro, acrescento ou a troca de dados, documentos ou fotografias, sinta-se livre para me contactar (e-mail a seguir). Em muitas páginas não se encontram listados todos os filhos da pessoa apresentada. Nada impede de virem a ser paulatinamente acrescentados à medida que informações fidedignas nos forem fornecidas.

3) Em genealogia, os apelidos (sobrenomes) provenientes dos maridos das senhoras casadas, são omitidos nos nomes delas. Uma das razões: não criar dificuldades nas pesquisas em registos de nascimento.

4) Os nomes seguidos de um asterisco (*) são os dos ascendentes diretos de Jorge Sousa Brito. Assim, ao navegar a partir de um nome em linha ascendente e encontrar um nome com (*), saberá que este é dum antepassado comum de JSB e do portador do nome donde partiu.

5) Fotografias originais degradadas e/ou não a cores, vão sendo, após tratamento com ajuda de programas baseados em Inteligência Artificial, paulatinamente substituídas por versões com maior nitidez, tornadas coloridas e restauradas.

6) Nomes seguidos de um ® estão retratados por uma fotografia, uma pintura, um desenho, uma caricatura ou uma escultura de seu portador

7) A todos os que quiserem colaborar na construção desta árvore, convido igualmente a enviar informações, ficheiros e fotos para:

Emailjorsoubrito@gmail.com.

Pode procurar outros eventuais nomes nesta árvore utilizando a "box" a seguir:




Sumário | Apelidos | Lista de nomes

Esta página Web foi criada a 22 Nov 2024 com Legacy 9.0 de Millennia